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segunda-feira, 30 de maio de 2011

Na varanda...

“Vou ser feliz, sem me importar com o que isso irá causar aos outros… o importante é que não estou fazendo mal a ninguém, pelo contrário! Estou apenas enterrando as impurezas e toxinas da minha vida e deixando brotar uma bela e frutífera árvore”

                                                                                    (Caio Fernando Abreu)

"Eu amo você"

E tô achando bom, tô repetindo que bom, Deus, que sou capaz de estar vivo sem vampirizar ninguém, que bom que sou forte, que bom que suporto, que bom que sou criativo e até me divirto e descubro a gota de mel no meio do fel. Colei aquele “Eu Amo Você” no espelho. É pra mim mesmo.” Caio F.

domingo, 29 de maio de 2011

O naufrágio de Alice Liddel


...e vem aquela sensação de estar naufragando, sentir-se como um Titanic, parecer enorme (meio Alice Liddel) em qualquer ocasião e lugar. Como se tudo fosse muito pequeno, apertado e estivesse afundando ao mesmo tempo. Parece loucura, ela via-se como a Alice, a do país das maravilhas mesmo, mas sem as “maravilhas” e com o seu “barquinho” Titanic, afundando... Quase uma tragicomédia “infantil”, ou seria um dramalhão mexicano?
É, talvez ela estivesse “mexicanizando um conto de fadas” e tentando transformá-lo em um filme de tragédias aquáticas, sempre foi meio fissurada em água, mar, rio...coisas molhadas sabe:lágrimas.
E foi em meio a essas coisas molhadas que às vezes insistem em navegar em nossos rostos e acabam com toda aquela historinha de “eu sou forte”, “capaz, to triii bem”, que ela descobriu que não precisa estar TRI alguma coisa, nem tri bem, nem tri boa, nem tri legal.
O “LEGAL” mesmo ela viu que era sentir, sentir tudo até o final, sem fugir nem querer controlar sua “mexicanização  romanciada” do que estava acontecendo, viu que tudo poderia ser útil, viu que até a dor se torna algo interessante quando nós somos interessantes. É, ela se sentiu interessantíssima por estar “portando” algo tão avassalador e destrutivo, como se aquela dor a estivesse impulsionando em direção a um novo entendimento, a uma nova re-re criação de si mesma, mas sem aqueles besteróis de “Eu vou  conseguir”, “Eu sou mais forte que eu”, essas auto ajudas que só ajudam a encher os bolsos de quem as escreve...
Não, ela fez bem o contrário do que esses manuais de vida sorridente, que mais parecem  propagandas de margarina com final feliz de pasta de dentes pregam e,  agarrada ao Titanic lá no fundo do mar, resolveu correr atrás do tempo perdido.E foi correndo, meio Alice Liddel, que ela  tirou o primeiro coelho da cartola, foi para a sacada tomar um chá, na verdade um café mesmo, forte quente e muito doce.
E lá no fundo daquele naufrágio regado a café, coelhos e muita fantasia, portando sua dor e sentindo-se  incrivelmente interessante, ela resolveu  afundar ainda mais, e voltou a escrever...
( Lu Schwark )

e sempre o eterno companheiro:" Let it Be..."

" Vai passar, tu sabes que vai passar. Talvez não amanhã, mas dentro de uma semana, um mês ou dois, quem sabe? O verão está aí, haverá sol quase todos os dias, e sempre resta essa coisa chamada 'impulso vital'. Pois esse impulso ás vezes cruel, porque não permite que nenhuma dor insista por muito tempo, te empurrará quem sabe para o sol, para o mar, para uma nova estrada qualquer e, de repente, no meio de uma frase ou de um movimento te surpreenderás pensando algo assim como 'estou contente outra vez' " 
(Caio F.)

sábado, 28 de maio de 2011

e no final das contas, o melhor sempre está por vir baby!

"Te desejo uma fé enorme.
Em qualquer coisa, não importa o quê.
Desejo esperanças novinhas em folha, todos os dias.
Tomara que a gente não desista de ser quem é por nada nem ninguém deste mundo.
Que a gente reconheça o poder do outro sem esquecer do nosso.
Que as mentiras alheias não confundam as nossas verdades, mesmo que as mentiras e as verdades sejam impermanentes.
Que friagem nenhuma seja capaz de encabular o nosso calor mais bonito.
Que, mesmo quando estivermos doendo, não percamos de vista nem de sonho a ideia da alegria.
Tomara que apesar dos apesares todos, a gente continue tendo valentia suficiente para não abrir mão de se sentir feliz.
As coisas vão dar certo.
Vai ter amor, vai ter fé, vai ter paz – se não tiver, a gente inventa.
Te quero ver feliz, te quero ver sem melancolia nenhuma.
Certo, muitas ilusões dançaram.
Mas eu me recuso a descrer absolutamente de tudo, eu faço força para manter algumas esperanças acesas, como velas.
Que 2011 seja doce. Repito sete vezes para dar sorte: que seja doce que seja doce que seja doce e assim por diante.
Que seja bom o que vier, pra você."
(Caio F.)

Mas viver ou sonhar com você, tanto faz...

“Num deserto de almas também desertas, uma alma especial reconhece de imediato a outra.”

E vem essa alegria sem porquê, sem querer, vontade de´"só" ser feliz e mais nada...

“Abraça o que te faz sorrir. Sonha que é de graça.”

“E o que importa você sabe, menina. É o quão isso te faz sorrir. E só.”

"Muita coisa que ontem parecia importante ou significativa amanhã virará pó no filtro da memória. Mas o sorriso (…) Ah, esse resistirá a todas as ciladas do tempo"
(Caio F.)
"Não sou pra todos. Gosto muito do meu mundinho. Ele é cheio de surpresas, palavras soltas e cores misturadas. Às vezes tem um céu azul, outras tempestade. Lá dentro cabem sonhos de todos os tamanhos. Mas não cabe muita gente. Todas as pessoas que estão dentro dele não estão por acaso. São necessárias." (Caio F. Abreu)

Frio e balões no céu azul...uma manhã muito doce!


"Sobre todos aqueles que ainda continuam tentando, Deus, derrama teu sol mais luminoso"Caio Fernando Abreu

Abri a janela e...Balões!!Lindos, coloridos, e o céu mais azul que eu já vi, nem o frio atrapalhou...